
ENTREVISTA

by Luiz Gustavo Alves
MIGUEL RONCATO

Miguel Roncato, ator, 23 anos, gaúcho de Nova Prata, RS, apesar da pouca idade já tem uma boa bagagem de trabalho em sua vida artística. Participou das novelas globais "Passione", Insensato Coração" e "geração Brasil", também participou e ganhou a "Dança dos Famosos 8", e já estreiou na telona, no longa metragem "Punhal". Carismático e muito dedicado ao trabalho é um super profissional.
REF: Você pensava em ser ator?
MR: Sempre quis ser ator. Desde as minhas mais remotas memórias.
REF: Teatro, cinema ou TV, de qual você mais gosta?
MR: Mesmo tendo trabalhado nos três âmbitos, é difícil dizer. São muito diferentes.
REF: Qual o personagem mais marcante da sua carreira?Tem um de que você goste mais? Tem algum que se identifica mais com você?
MR: Eu levo muito a sério os meus personagens. O meu favorito é sempre aquele que estou interpretando no momento.
REF: O que é viver no Brasil nos dias de hoje? Você gostaria de viver em outro país? Qual?
MR: Viver no Brasil hoje é duro. Todos sabem disso, todos perseveram diariamente. Tenho muita vontade de morar nos Estados Unidos. Ainda viverei essa experiência.
REF: Do que as mulheres são reféns hoje? Da baixa estima, do silicone ou da falta de emprego? Qual a sua visão disso?
MR: As mulheres deixaram de serem reféns de muitas coisas, felizmente. O objetivo é a igualdade sempre. Que assim seja, o mais rápido possível.
REF: Existe muita cobrança para um padrão de forma física? Como você vê isso? Você envereda por esse caminho por si mesmo ou pelas cobranças que fazem?
MR: Na nossa profissão, essa cobrança é constante. Têm exceções, mas no geral a estética é valorizada na maioria das vezes. Quando comecei, era criança. Não passei por cobranças nesse sentido. Agora, sinto essa necessidade. Mas procuro sempre o equilibro e a minha felicidade.
REF: Como é a relação com seus pais?
MR: Saí ainda menino de casa, com 13 anos. Isso acelerou o meu amadurecimento. Sozinho, aprendi a viver de forma muito diferente, prática, por vezes dura, mas inspiradora. Meus pais são incríveis. Eles respeitam as minhas decisões e sempre me deram ótimas oportunidades de pensar por conta própria e seguir os meus almejados caminhos.
REF: Seus pais lhe enxergam como um filho diferente ou acham normal a sua profissão e as restrições a que se sujeitam?
MR: Nunca tivemos problemas em nossa relação em função do caminho que resolvi seguir. As conquistas foram graduais e sólidas. Isso ajudou a entendermos que tudo é fruto de muito estudo e trabalho e que, embora possa parecer, nada acontece sem dedicação.


REF:Você já teve um grande amor, tem ou terá um dia? O que o faz pensar assim?
MR: Meu grande amor é a minha profissão. Mas estou sempre aberto a relacionamentos, principalmente aqueles que sejam pautados no bom-humor e no bom-papo.
REF: Você sempre teve a sua vida exposta pela mídia, isso o magoou?
MR: Não tive experiências traumáticas até agora. Talvez porque eu, de fato, não exponha minha vida nas redes sociais. O motivo é sempre falar com os fãs e amigos. A autopromoção acontece, sim, mas é sempre vinculada ao meu lado profissional.
REF: Qual o balanço que faz dos seus 23 anos?
MR: Só agradeço pelas ótimas conquistas na minha vida pessoal e profissional. A lista dos meus sonhos aumentou bastante, e eu não pretendo parar por aqui.
REF: Aonde você busca reabastecer as suas forças, quando estas se gastam?
MR: Primeiramente, com a força energética superior universal. O contato direto com ela é o que me permite sonhar e buscar. Meus pais vêm logo depois. O carinho dos fãs também é ótimo suporte. Várias vezes, me pego sorrindo lendo as mensagens deles.
REF: A ideia da “velhice” o incomoda?
Sim, mas não o suficiente para temer. Somente para permanecer inquieto e curioso pelo mundo e pelas experiências que ainda posso viver com meus 20, 30, 40,...
REF: Como você vê a instituição família nos dias de hoje?
MR: Diferente, infelizmente. Tive uma criação mais rígida e, nem por isso, menos divertida.
REF: Se comparar a sua juventude a juventude de hoje, o que teria piorado e o que melhorou?
MR: Minha infância foi no interior no Rio Grande do Sul, num ambiente em que brincava na rua até quase de madrugada sem ter nenhuma preocupação exceto qual seria a próxima brincadeira ou o que comeria na próxima refeição. Muita coisa mudou, né?
Bate bola.
Cor: Amarela
Prato: Brigadeiro
Mania: Lavar as mãos
Medo: Banalização da atuação
Sonho: Conhecer o mundo
Ídolo: Leonardo Di Caprio
Modelo de Vida: Sonhar e arriscar
Paixão: Pela vida
Ódio: Não alimento
Fé: Mora em mim
Esperança: Dia-a-dia
Saudade: Ciclos bem-vividos
Alegria: Ser ator

Uma mensagem:
“If you want something in life, reach out and grab it”









