ADRIANO ARBOL

ENTREVISTA

by Luiz Gustavo Alves

Adriano Arbol é natural de Sorocaba, tem 29 anos de idade, e uma bela e marcante carreira na área da arte dramática, além de ser um galã é um ser de muita luz e alma pura.

REF: Você pensava em ser ator?

AA: Desde meus 12 anos de idade quis ser ator, época de escola, quando a professora de português ou de história pedia para fazer aqueles poemas dramatizados, confesso que era muito tímido, mas adorava aquele desafio, mesmo com vergonha, falar em público, até que foram pegando uma certa confiança na minha boa vontade, foi quando me pediram para ensaiar alguns alunos para uma peça de teatro que iria participar do festival regional, a escola vencedora ganharia uma viagem para Santa Catarina, resumindo, a minha escola ganhou pela minha peça, os professores foram passear, e eu ganhei meio ponto na media (risos). Desde então nunca mais parei, graças a Deus! Amo meu oficio!

REF: Teatro, TV ou cinema, do que vc mais gosta?

AA: Gosto de transitar pelos 3 veículos, porque cada um tem um processo e um desafio diferente como ator, não gosto de rotular, o ator de teatro, tv ou cinema, existe o Ator! Claro que existem as diferentes linguagens de interpretação para cada veículo, gosto de exercer o meu oficio, independente do tipo de linguagem.

REF: Qual o personagem mais marcante da sua carreira? Tem um de que você goste mais? Tem algum que se identifica mais com você?

AA: Um personagem que me marcou muito e me deixa saudades até hoje, e que se eu pudesse montaria novamente esse texto, seria o Burguês Fidalgo de Moliere onde eu fazia o Alfaiate, um personagem divertido, e leve, que me trouxe vários momentos bons como ator e crítica. No cinema um personagem marcante e recente foi o Joao Alves do filme” A Historia de Nossa Senhora Aparecida em 4D” Direção de Del Rangel em cartaz no Cine Padroeira em Aparecida. João Alves foi um personagem histórico, o responsável por encontrar a imagem de Nossa Senhora nas Margens do Rio Paraíba, então imagina a emoção! (sorriso).Marcou-me muito esse trabalho, e esse personagem tem muito haver comigo, homem de muita fé e esperança.

REF: O que é viver no Brasil nos dias de hoje? Você gostaria de viver em outro país? Qual?

AA: Matando um leão por dia! Muito triste ver o nosso pais passando por essa crise politica que nunca se acerta, costumo dizer que não gosto de discutir politica, só quero um Brasil com mais empregos, saúde, educação e cultura, é o básico e necessário! A nossa politica está sempre nos testando, nos provocando. Eu moraria muito bem no Canadá, gosto do clima de lá. Adoro viver em grandes cidades.

REF: Do que as mulheres são reféns hoje? Da baixa estima, do silicone ou da falta de emprego? Qual a sua visão disso?

AA: As mulheres deixaram de ser refém de muita coisa! Felizmente! Rumo a igualdade sempre!

REF: Existe muita cobrança para um padrão de forma física? Como você vê isso? Voce envereda por esse caminho por si mesmo ou pelas cobranças que fazem?

AA: Bom, se a cobrança para uma boa forma física vir acompanhada para o meu bem estar, estou totalmente de acordo. Só não gosto da exposição barata, acho que dentro de um corpo bonito, tem que vir acompanhado de conteúdo. Vejo pessoas se preocupando tanto em ficar com o corpo sarado, mas profissionalmente não tem nada.

REF: Como é a relação com seus familiares?

AA: Minha relação com os meus familiares é maravilhosa, sou muito família, moro em são Paulo, meus pais no interior, faço questão de ligar todos dias pra saber como vão as coisas. Amo eles.

REF: Eles te vêm como um filho diferente, ou acham normal a sua profissão e as restrições a que se sujeitam?

AA: No começo sofri muita restrição devido a minha carreira, mas depois foram se acostumando, mas é normal, ninguém da minha família tem ou já teve contato com artes, só eu mesmo(risos)!

REF: Você já teve um grande amor, tem ou terá um dia? O que o faz pensar assim?

AA: Já tive vários amores, mas hoje eu encontrei realmente alguém que me completa, que me faz sentir diferente.

REF: Você sempre teve (ou tem) a sua vida exposta pela mídia, isso o magoou?

AA: Não sou uma estrela que gere curiosidade a cada passo dado, mas acho que tudo tem um limite, cada espaço e privacidade tem que ser respeitado, mas também não sou uma pessoa que gera confusão caso algo me desrespeite. Penso assim, trabalho com imagem, mídia, publico, é o risco que eu corro em ter minha vida particular ou qualquer coisa que eu preze expostas sim.

REF: Qual o balanço que faz dos seus 29 anos?

AA: Que eu ainda tenho muito que conquistar!(risos), e agradeço a Deus pelo que eu já conquistei.

REF: Aonde você busca reabastecer as suas forças, quando estas se gastam?

AA: Nas forças energéticas, no poder de Deus.

REF: A ideia da “velhice” o incomoda?

AA: Nem um pouco, velhice pra mim, significa amadurecimento.

REF: Como você vê a instituição família nos dias de hoje?

AA: Diferente! Sinto que em algumas famílias está se perdendo o amor, a vontade de visitar, graças a Deus fui criado com amor e perseveramos com amor ate hoje.

REF: Como você compara a sua juventude a juventude de hoje, o que teria piorado e o que melhorou?

AA: Vejo que na minha época,eu brincava de carrinho de rolemã, taco, bolinha de gude, e hoje com essa tecnologia toda, se perdeu um pouco o contato com as pessoas, o olho no olho.

Bate bola:

Cor: vermelho

Prato: lasanha

Mania: roer unha

Medo: ficar sozinho

Sonho: ajudar toda minha família

Ídolo: Tony ramos

Modelo de Vida: sonhar e arriscar

Paixão: pela vida

Ódio: Não alimento

Fé: Mora em mim

Esperança: dia dia